quinta-feira, 24 de março de 2011

Você. É, você mesmo que está lendo isso agora. Cansou? Desistiu? Está chorando? Sente um vazio? Dói? Eu sei que dói. Sente o buraco? E seu coração? Parou de bater? Se sente sozinho? Tudo o que você mais quer agora é um abraço, não é? Mas os braços que te confortariam estão muito longe nesse momento. Eu sei. Então pega o seu travesseiro, agarra ele como se estivesse matando a saudade, aquela saudade filha da puta que te sufocou por tanto tempo, que foi motivo de tantos nós na garganta. Fecha os olhos, sente o perfume da pessoa, eu sei que você ainda lembra. Suspira. Grita. Dá uma gargalhada. Chore mais um pouco. Tira as máscaras por um minuto. Seja você. Lembra daquele sorriso que te fez perder o fôlego, daquele beijo, daquele abraço. Lembra daquela pessoa, mas não pensa que ela está longe, esse travesseiro em seus braços agora é ela. Solte tudo aquilo que estava preso em seus pulmões, em sua garganta. Permita-se ser louco, insano. Desata os nós. Esvazia. E não se esqueça que passa, toda dor passa.

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Fortaleza, Ceará, Brazil
Não sou perfeita não. Falo alto, dou gargalhadas, às vezes sento de pernas abertas. Meu tênis está sujo, tenho preguiça de lavá-lo, assim como não tenho paciência para arrumar as minhas meias. Durmo de qualquer jeito, não tiro a maquiagem e acordo parecendo um panda. Choro, faço escândalo, brigo e falo palavrões. Fico angustiada, e quando estou assim, ninguém me suporta. Sou um tanto exigente, reclamo demais da minha vida e ainda sou do contra. Minto e me arrependo. Posso ser bastante grudenta ou muito fria. Sou assim mesmo, da cabeça aos pés. Um produto com defeito, que adora comer o resto do chocolate que ficou na panela e acha que comer melancia com as mãos é melhor. Ciumenta, exagerada, dramática. Não sou perfeita, não.

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